segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ultimos acontecimentos

Estou sumida ha quase duas semanas....
É sempre bom tirar uma "feriaszinhas", para ter alguma coisa para contar...
Não tenho muitas novidades, mas vamos la.

Fui a minha primeira consulta de acompanhamento e esta tudo certo! Na verdade tivemos duas preocupaões: uma dor no braço que esta me incomodando ha 2 meses e minha falta de apetite.
Sai de la com um pedido de raiox do braço e ombro, com ordens para comer bem e fazer exercicio.

Esse raio x é para afastar qualquer possibilidade de metastase óssea. Fiquei bastante nervosa com isso, mas ja posso afimar a vcs que esta tudo bem. Estou fazendo um tratamento com um massagista, que tbm bota umas sementinhas em pontos especificos da minha orelha para pegar exatamente no ponto da dor e ir melhorando aos poucos.

Com relação ao apetite, é estranho...
As vezes fico dois dias comendo mto pouco.. Ai outro dia como direito... As vezes fico enjoada e não consigo comer nada...
Depois da consulta, passei 2 dias comendo quase nada, e liguei pra meu medico. Ele ficou preocupado, ate pq estou perdendo peso. Me pediu uma tomografia de abdomem e pelvis, e dependendo do resultado vou fazer uma endoscopia. Isso tudo apara afastar qualquer possibilidade de algo fisico. (gastrite, etc...)
Caso todos esses resultados saiam normais, ele vai ter que levar o tratameto para a parte picologica. Esses sintomas podem estar ligados à depressão.

Obviamente fiqui preocupada. E por isso estou me forçando a comer melhor (e tenho comido), estou procurando fazer coisas legais, programas que me dêem prazer e procurando também me acalmar (estava bastante nervosa, ansiosa e angustiada ultimamente). De fato tenho me sentido mais leve...

Nesse domingo que vem agora, vou ficar 4 dias com meu pai em Buzios. Relaxando, dormindo bem, comendo bem, descansando cabeça, conversando com ele e dando um tempo da rotina...
Vai ser bom para ele tbm...

Hoje participei de um programa da GNT. O nome é Super Bonita, e era sobre sardas...
Não sei ainda quando vai ao ar, mas aviso.
A gravação foi em uma casa no Joá, linda! Fui la, conheci o pessoal, fizeram uma leve maquigem e depois fui dar meu relato sobre as minhas sardinhas. Acho que ficou bacana...

Fim de tarde fui dar uma volta na praia com uma amiga e com o Lulinha (meu cachorro), e foi otimo. Demos uma passeada, conversamos, tomamos uma agua e coco e refrescamos um pouco a cuca.

Ahhh, ja estou liberada par ir a praia, e esse final de semana foi tudo oq eu fiz. Praia sabado e domingo!!!! Como estava com saudade de dar um mergulho no mar.... Fiquei tostadinha, mas sempre usando protetor!
Vou postando as novidades e noticias...
beijos.

6 comentários:

  1. Oi Lê

    que cabelera linda heim!

    Lembre sempre do que te falei: a força do pensamento.

    Sempre temos que pensar positivo.

    Quando não tiver com fome pense em algo que vc gosta muito e pensa: ai que fome. Mesmo sem ter fome. Faço isso qdo estou sem fome e enjoada.

    Conte como foi Buzios (amo Buzios).

    Beijos.

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  2. Não sei bem quando nos conhecemos, mas lembro como se fosse hoje a tarde em que todos fomos para sua casa fazer bagunça. Faz quase dez anos. Não lembro quem estava, apesar de não esquecer do momento em que decidi me trancar lá no seu quarto, acho que devia estar com sono. Todos, inclusive você, ficaram na sala bebendo, rindo e conversando, muitas vezes mais rindo do que conversando: vivendo. Foi quando me deitei na sua cama e, não sei de onde, descobri uma agenda de quando você era da quarta ou quinta série. Rosto redondo, meio gordinha (sério, ué) e com essa cara de moleca sapeca, com as já conhecidas sardinhas.

    Exímio devorador de palavras escritas (e das faladas também, é verdade) e arauto das fofocas, tratei de mergulhar naquele seu diário de vida, folha a folha, passando a língua no dedo indicador para garantir de que não perderia tempo ao virar a página afoito de curiosidade. E, você sabe, curiosidade é interesse. Mas isso é desculpa de fofoqueiro, eu sei...

    Li suas conversas com as amiguinhas da sala, soube quando você falou mal dos professores ou quando relatou o que tinha comido pela manhã, das primeiras paqueras, das aulas chatas, dos seus sonhos, seus absurdos, suas perguntas engraçadas, suas discussõezinhas com a mamãe. E você relatava tudo de forma irritantemente detalhista, chegava a ter raiva da sua sensibilidade e delicadeza ao descrever cada coisinha, cada olhada, cada respirada, cada fala, cada briga, cada festa, cada beijo, cada prova, cada viagem, cada fim de semana, porque me via obrigado a não deixar de ler uma linha sequer, uma vírgula. De uma pureza tão cristalina e encantadora, de uma beleza genuína que mal cabia naquelas páginas amareladas pelo tempo. Naquele momento, você sabe disso, fiquei com ciúmes do passado e não das pessoas.

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  3. Queria ter podido te conhecer naquela época, naqueles tempos de primário, porque naquela agenda, você devia ter uns onze ou doze, descobri a Letícia que eu amo hoje. Não era só aquela Letícia que morava na Manoel, loura de tinta, que tinha acabado de voltar do estrangeiro, voz rouca, um pouco grave, mas – não sei como podia- macia. E mascando aquele eterno Trident. Quando fui ao seu quarto eu descobri uma Letícia que sempre existiu, mas que não conhecia até então. Atravessar o corredor da sua casa, naquela tarde, foi uma viagem no tempo: demorei anos para chegar até o seu quarto.

    E tratei de ler, além dessa, outra agenda e todas que pude naquela tarde. Queria saber mais de você, quer dizer, eu queria conhecer alguém que já conhecia, mas desde o começo, sabe? Tive a sensação de que nossa amizade parecia com aqueles filmes que a gente chega atrasado e a sessão já começou. Aí, fica tudo escuro e as pessoas pedem pra gente sentar, fica a maior zona, e tal, e já passaram os trailers e não tem lugar bom pra sentar... se bem que hoje em dia é lugar marcado. Mas mesmo assim: senti que tinha perdido um pedaço da sua trajetória de vida, mesmo que tenha sido na sua infância e adolescência. Bom, voltando ao seu quarto: estava tão entretido que nem percebia quando um de nós, bêbados, batia à porta com aquele sotaque de goró e riso mole, e me perguntava se estava tudo bem e qual era a razão de estar ali sozinho. Eu não estava só, estava contigo de certa forma- e desde antes dali. Mas quando te li e te soube mais, tive a impressão que você era mais do que especial: você nasceu uma mulher feita.

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  4. Hoje tenho um sentimento muito parecido com o de anos atrás. Descobri o seu blogue por acaso e comecei a te ler de novo. Não sei se é coincidência, mas o que não posso deixar de te dizer algumas coisas, principalmente depois de ler o seu post (lindo) sobre o que é falar com Deus. Concordo com você em todos os sentidos e direções. A Letícia das agendinhas de criança já era uma mulher. Percebi ao ler o seu diário virtual. Claro, são razões diferente, mas é a mesma pessoa em outras palavras.

    Depois que meu pai morreu me tornei um homem mais duro. Fiquei estarrecido com Deus. Racionalizei minha fé. Doeu muito, você sabe bem, viveu isso comigo. De lá pra cá, coincidência ou não (começo a achar que o acaso é um animal em extinção), muitos amigos meus perderam o pai. Foi uma provação. Dei carinho e força, estive lá quando precisaram, porque posso falar de cadeira sobre o que é perder um pai. Do sofrimento que é: da saudade.

    Mas, Lê, não soube como me aproximar mais de você quando você precisou. Talvez porque não soubesse como lidar com isso, talvez porque não quisesse entender porque que a Lê do meu coração, que conheci melhor naquela tarde de sábado dentro de um emaranhado de papéis escritos à mão, estava sofrendo. Rezei muito, ou melhor, conversei com Deus assim como fiz – e faço – pelo meu pai. É o que sei fazer, ou melhor, é o que julgo sincero de mim: o meu pensamento. Torcia para que você voltasse a me chamar de “Maraviiiiiilha”, das nossas rusgas, dos nossos papos-cabeça, das nossas gargalhadas, das vezes que você me ouviu sofrendo de amor, dos seus conselhos, dos nossos pés-na-bunda, dos seus segredos e dos meus.

    Qual não foi minha surpresa em ler você de novo, mas não tenho a sensação de ter você pela metade em minha vida, não. Sinto que nossa amizade é algo tão nosso, que não precisamos explicar.

    E hoje te conheço melhor, mais uma vez, porque te leio e te sei: você nasceu uma mulher feita. De novo.

    Te amo

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  5. ola querida, sou amiga do bruno e ao ler o texto dele, pensei...que especial deve ser a Leticia...te mando muito carinho e te agradeco pelos textos que escreve...sempre com muito amor e alegria...que tudo de melhor aconteca na sua vida...parabens pela sua forca de vontade...apesar de nao morar no Brasil e sim na Espanha...estarei por aqui...mandando muitas energias positivas e carinho pra vc! um beijo Paloma

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  6. Olá,
    não sabia que você tinha um blog...que maravilha! aquele dia nos encontramos rapidinho na rua, mas adorei te ver.E como diria Fernando pessoa, dito pela senhorita:
    Pedras no caminho?
    Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
    O bom de toda dificuldade são as gargalhadas que são colhidas no final, e é assim que vai ser!
    Nem quero me prolongar, pois o Quintela me entimidou! ahahahahahah
    Beijoca

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